27 de fevereiro de 2010

Um duelo de artistas: Wilson Batista X Noel Rosa



O famoso duelo musical entre Noel Rosa e Wilson Batista rendeu muitas músicas que ficaram pra história. A “briga” entre esses grandes sambistas, que já faz mais de 60 anos, é resgatada e revivida em nosso espetáculo musical.

Muita gente não entende por que até hoje houve essa “treta”. Tudo começou quando Noel escreveu uma bela canção chamada Rapaz Folgado, depois de ouvir Lenço no Pescoço, em que Wilson Batista se orgulhava de ser vadio.

Na canção Lenço no Pescoço, Wilson fazia apologia à malandragem. E Noel, por sua vez, não se sentia à vontade por saber que Wilson Batista encarava a palavra malandro como sinônimo de sambista.

Wilson Batista diz: “Meu chapéu do lado, tamanco arrastando…
e
Noel Rosa responde: “Deixa de arrastar o teu tamanco, pois tamanco nunca foi sandália…

26 de fevereiro de 2010

Ismael Silva


Ismael da Silva, filho de um operário e de uma lavadeira, aos três anos mudou-se com a família da praia de Jurujuba (Niterói), para o bairro do Estácio e mais tarde para outros bairros do Rio de Janeiro. Aos 15 anos compôs seu primeiro samba, "Já Desisti", que ficaria inédito.

Aos 17 anos, de volta ao Estácio, passou a freqüentar as rodas de samba, e em 1925 a melodia de "Me Faz Carinhos" foi gravada pelo pianista Cebola, em disco da Casa Edison.

Dois anos mais tarde, doente no hospital, foi procurado por Bide, com uma proposta de Francisco Alves, que queria comprar um de seus sambas. "Me Faz Carinhos" foi lançado em disco pela Odeon, trazendo o nome de Francisco Alves como intérprete e autor.

Logo depois, o samba "Amor de Malandro" era lançado nas mesmas condições, e o êxito alcançado levou o intérprete a propor-lhe exclusividade na gravação de toda a sua produção. Ismael aceitou o acordo (mais tarde desfeito), com a condição de incluir seu parceiro Nilton Bastos. Assim, vários sambas como "Não Há", "Nem É Bom Falar" e "Se Você Jurar", lançados em 1931 pela dupla Francisco Alves/Mário Reis, tornaram-se conhecidos pelo publico.

Em 1928, com os principais sambistas do Estácio, Ismael reuniu integrantes dos "blocos de sujos" existentes no bairro, e fundou a Deixa Falar, a primeira escola de samba do Rio de Janeiro. Seria de sua autoria a expressão "escola de samba", por analogia com a Escola Normal existente no bairro. A Deixa Falar desfilou pela primeira vez no ano seguinte, com Ismael vestindo seu terno de linho branco.

Em fins de 1931, Nilton Bastos e Mano Edgar morreram. Ismael Silva deixou o Estácio e foi morar na cidade, fazendo suas primeiras composições com Noel Rosa, novo parceiro que conheceu através de Francisco Alves. O primeiro samba da dupla foi "Para Me Livrar do Mal". Depois sucessos como "Adeus" , "Uma Jura que Eu Fiz"; "Ando Cismado" e A Razão Dá-se a Quem Tem" - a maioria deles gravado por Francisco Alves.

Em dupla com Noel Rosa, o sambista estreou como intérprete em 1932, gravando na Odeon o samba "Escola de Malandro" (Orlando Luís Machado). No ano seguinte lançaram, no mesmo disco, os sambas de Noel Rosa, "Quem Não Dança" e "Seu Jacinto".

Suas composições começaram a ser gravadas por vários interpretes, entre os quais Sílvio Caldas e Carmen Miranda. Em 1937, Noel Rosa morreu. Esquecido durante a década de 1940, Ismael Silva reapareceu em 1950, quando Alcides Gerardi lançou "Antonico", um dos sambas mais belos de sua obra. No ano de 1954, Ismael participou do Primeiro Festival da Velha Guarda, em São Paulo, reunindo grandes nomes da música popular.

Noel Rosa



Noel Rosa nasceu no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, que se tornou célebre através de suas músicas. Sua mãe teve um parto difícil e o médico precisou usar fórceps, o que teria causado seu problema no queixo, pouco proeminente.

Noel cresceu franzino e doentio. Apesar disso, desde a adolescência interessou-se pela vida boêmia, freqüentando rodas de samba. Aprendeu a tocar bandolim com sua mãe, adotando depois o violão, que aprendeu a tocar com o pai, como seu instrumento.

Em 1927, Noel fundou, com os compositores Almirante e Braguinha, o Bando dos Tangarás. Nesse ano, criou suas primeiras composições, "Minha Viola" e "Festa no Céu".

Entrou para a Faculdade Nacional de Medicina em 1930, que abandonou dois anos depois.

Em 1931, a composição "Com que Roupa?" tornou-se um grande sucesso no Carnaval.

Durante a década de 1930, Noel Rosa tornou-se um compositor extremamente criativo e protagonizou uma carreira vertiginosa, com mais de uma centena de composições, entre sambas e marchinhas. Trabalhou com dezenas de parceiros. Foi nessa década que compôs os sucessos "Feitiço da Vila", "Filosofia", "Fita Amarela", "Gago Apaixonado", "O x do Problema", "Palpite Infeliz" e "Pra que Mentir".

Noel Rosa vendeu suas músicas para outros cantores, tornando-se conhecido no rádio, pelas vozes de cantores como Araci de Almeida, Mário Reis e Francisco Alves.

Além de serem crônicas da vida carioca, as letras bem elaboradas de Noel Rosa tematizaram o amor. Em 1934 o poeta apaixonou-se por Ceci, que conheceu numa festa junina. No fim desse ano, no entanto, acabou casando-se com Lindaura.

Doente de tuberculose, Noel Rosa passou uma temporada em Belo Horizonte, em busca de tratamento, voltando depois ao Rio de Janeiro. Continuou levando a vida nos bares, bebendo e fumando.

Apresentava-se em programas de rádio e fazia recitais e apresentações públicas. Em 1935, ainda viu duas composições suas estrearem no cinema, no filme "Alô, Alô Carnaval".

Noel tinha apenas 26 anos quando faleceu em sua casa, no bairro de Vila Isabel.

Nenê de Vila Matilde

A escola foi fundada por um grupo de sambistas que na década de 40 faziam rodas de samba no Largo do Peixe, no bairro da Vila Matilde, Zona Leste de São Paulo eles resolveram fundar uma escola de samba.

No dia 1º de janeiro de 1949, ao tentar registrar e assinar a ata de fundação, as pessoas que viriam a ser os grandes baluartes da agremiação perceberam que tinham esquecido do mais importante: o nome da escola. Estavam todos muito nervosos com a situação, surgiram algumas ideias, como Unidos do Marapés e Primeiro de Janeiro, mas nenhuma delas agradou a todos, até que o homem que trabalhava no cartório peguntou quem era aquele que enquanto todos discutiam o nome da escola tocava o seu pandeiro tranquilamente. Responderam-lhe que era o Nenê. O funcionário então sugeriu que o nome da escola fosse Nenê, o que agradou a todos. A Nenê já nasceu como escola de samba, ao contrário de algumas das outras grandes escolas de São Paulo, como Camisa e Vai-Vai, que foram fundadas como cordões, ou Rosas, Mocidade e Gaviões, que eram blocos.

A escola só passou a competir com as grandes da época no carnaval de 1953. A Nenê já mostrou que vinha para acabar com o monopólio da grande escola da época, a Lavapés. Escola mais antiga da cidade, fundada em 1931, a Lavapés foi a grande campeã do início dos carnavais de São Paulo. Como demostração de sua força, a Nenê já ganhou o seu primeiro título em 1956, quando trouxe para a avenida o primeiro samba-enredo da história do carnaval de São Paulo, Casa Grande e Senzala, e logo depois o seu primeiro tricampeonato, em 1958, 1959 e 1960. Na década de 1960 a Nenê foi a grande campeã, em 1960, 1963, 1965, 1968, 1969 e 1970 (seu segundo tricampeonato).

Com a entrada de blocos e cordões na disputa como escolas de samba, a Nenê ficou um bom tempo sem ganhar títulos, mas mesmo assim fez história. Como em 1976, o ano em que a bateria da Nenê foi a primeira de São Paulo a apresentar coreografias. Fez sambas até hoje citados como alguns dos melhores de São Paulo: Baluarte Candeia (1981), Palmares, raiz da liberdade (1982) e Gosto é gosto de não se discute (1983). Foi durante esse período que a Nenê conquistou uma de suas maiores glórias, a única bateria que ficou 26 anos consecutivos tirando apenas notas 10.

Em 1985, com o enredo Quando o cacique rodou a baiana, aí, ó, após conquistar o seu décimo título com muito louvor, a escola foi convidada para desfilar ao lado de Mocidade Independente de Padre Miguel e Beija-Flor de Nilópolis durante o desfile das campeãs do Rio de Janeiro, na Marquês de Sapucaí. Até hoje a Nenê é a única escola de São Paulo que recebeu esse convite.[2]

Em 1986 a escola viveu um dos seus maiores momentos com o enredo Rabo do Foguete, desfile aclamado como o campeão da noite, ao lado de Camisa Verde e Branco, Rosas de Ouro e Vai-Vai, mas que obteve apenas o terceiro lugar. Durante os desfiles de 1987, ano de grandes sambas, a Vila foi a última a se apresentar, com um estilo irreverente de desfilar, a escola saiu como uma as favoritas, apresentando o melhor conjunto de fantasias, mais alegorias pequenas para os padrões já da época, e sucumbiu num 5º lugar muito protestado.

No ano de 1988, centenário da abolição da escravatura, a Nenê decidiu não homenagear a comunidade negra, sabendo que a maioria das escolas viria com um tema relacionado. Ao invés disso, a diretoria preferiu falar sobre a Zona Leste de São Paulo, segundo a visão de Paulistinha, um de seus grandes baluartes. No enredo, foi abordada, sob um ponto de vista extremamente positivo, a condição de ser um morador de um lugar tão abandonado. Também foram citados o Largo do Peixe, a fundação da escola, o trem que leva os trabalhadores de Guaianazes à Estação Roosvelt e o Corinthians. Devido à falta de destaques sobre os carros, a escola perdeu quatro pontos que a impediram de conquistar o título, porém mesmo assim ficou marcado com um dos maiores desfiles do carnaval de São Paulo.

Estácio de Sá


m sua bandeira, a Estácio de Sá carrega o nome do fundador da cidade do Rio de Janeiro, mas sua história se confunde, sobretudo, com a formação das escolas de samba. A explicação é simples: "Vem de lá, vem de lá", da região da Praça Onze, a origem da vermelha-e-branca. É a Deixa Falar, considerada por pesquisadores como a primeira de todas.

É no Estácio, pertinho da Praça Onze, reduto do samba, da batucada e do candomblé, palco de personagens clássicos do mundo do samba como Tia Ciata, Donga e Sinhô, que nasceu a Deixa Falar, em 12 de agosto de 1928. Um dos seus fundadores é Ismael Silva, sambista de Niterói que se mudou ainda criança para a região do Rio Comprido na década de 20. Inicialmente, a Deixa Falar era bloco, mas logo se tornou escola de samba. A alcunha foi sugerida pelo próprio Ismael Silva, em analogia a uma escola normal que funcionava no bairro. Para ele, a Deixa Falar funcionava como um celeiro de "professores do samba".
Como escola, a Deixa Falar desfilou pouco - apenas nos carnavais de 1929, 1930 e 1931. Nem chegou a participar do primeiro desfile oficial, organizado pelo jornal "Mundo Sportivo", em 1932. No entanto, foi referência para o surgimento de outras agremiações no Rio de Janeiro, inclusive no próprio morro de São Carlos, base da atual Estácio de Sá. Lá, foram fundadas outras escolas que faziam sua folia na disputa pelo título, como "Cada Ano Sae Melhor", "Vê se pode" (posteriormente "Recreio de São Carlos") e o "Paraíso das Morenas".

Os laços, quase consangüíneos, falaram mais forte e, em 1955, essas escolas se uniram para formar a Unidos de São Carlos. Desde então, o efeito ioiô, aquele sobe-e-desce de grupos, pontuou a história da São Carlos, mas nem por isso deixou de fazer bonito no desfile principal. Dois exemplos são notórios e foram reeditados recentemente: "A festa do Círio de Nazaré", em 1975, e "Arte Negra na Legendária Bahia", de 1976, que revelou o talento do compositor e intérprete Dominguinhos do Estácio.
Em 1983, mais uma mudança: a Unidos de São Carlos vira Estácio de Sá. Suas cores, antes azul-e-branca, voltam a referenciar a herança direta da Deixa Falar, e o "pavilhão do amor" balança novamente vermelho e branco. A troca no nome era para adequar a escola à sua comunidade, que já contava, na época, com integrantes e simpatizantes que iam além das fronteiras do Morro de São Carlos.
Em sua nova fase, a Estácio, já no desfile principal, tomou características de uma escola leve, descontraída e irreverente, mas nunca emplacando uma posição de grande destaque - no máximo, o quarto lugar com a primeira versão de "O tititi do sapoti". Mas, em 1992, veio a surpresa que ninguém esperava. Quando todos davam como certo o título para a bicampeã Mocidade, o Leão corre por fora e abocanha o título, com o enredo "Paulicéia Desvairada, 70 anos de Modernismo no Brasil".
Este é o único campeonato da Estácio de Sá no Grupo Especial, que, em 1997, sofreu um baque e retornou ao Grupo de Acesso A. Chegou a ir para a terceira divisão do samba, o Acesso B, em 2005. Sua retomada ascendente, que culmina neste retorno à elite do samba, reflete o espírito do torcedor estaciano, cantado em seu samba-exaltação, "Pavilhão do amor", composto por Jair Guedes, Toninho Gentil, Soneca, Jorge Magalhães e Marcelo Luiz:

Império Serrano


História todas as escolas de samba têm: foram fundadas por uma pessoa ou por um grupo, enfrentaram dificuldades no começo, cresceram, se firmaram, ganharam títulos... Mas eu não conheço uma história mais bonita que a do Império Serrano, porque ela está ligada ao desejo de justiça, democracia e participação. Tudo começou no Prazer da Serrinha. O nosso pessoal saía nessa escola, comandada por Alfredo Costa. “Seu” Alfredo era o dono, mandava e desmandava, e no carnaval de 46 chegou ao cúmulo de desprezar na hora do desfile o samba Conferência de São Francisco, de Silas de Oliveira e Mano Décio da Viola, que fora ensaiado com antecedência e feito especialmente para “contar” o enredo apresentado pela escola, o que na época era novidade. “Seu”Alfredo cismou, de repente, de mandar cantar um antigo samba de terreiro, No alto da colina, e o resultado foi a péssima colocação da escola, uma das favoritas naquele ano.

O nosso pessoal achou que era demais. Sebastião de Oliveira, o Molequinho, com seus irmãos, compadres e amigos, resolveu fundar uma escola de samba que fosse inovadora em tudo. E principalmente na questão de ninguém poder dar ordens que não admitissem discussão, de ninguém ter de abaixar a cabeça mesmo sem concordar. Adeus, seu Alfredo Costa. Adeus, Prazer da Serrinha. Agora todo mundo vai poder opinar, todo mundo vai querer ser ouvido: nascia o Império Serrano. Era 23 de março de 1947.

Foi na casa da Dona Eulália, na Rua Balaiada, no coração do morro da Serrinha, que a idéia de Molequinho se tornou realidade: saiu reunindo num caderno as assinaturas dos que o apoiavam. O nome foi sugerido por ele, mas na escolha das cores ele foi voto vencido – era, enfim, a democracia que chegava – e prevaleceu a sugestão do compositor Antenor, pintando de verde e branco o morro da Serrinha, o subúrbio de Madureira e o carnaval carioca.

Para a existência da nova escola foi fundamental o apoio e a experiência de Elói Antero Dias, líder comunitário de grande importância para a consolidação da cultura brasileira em nossa cidade. Como seu genro João de Oliveira, conhecido como João Gradim, irmão de Molequinho e D. Eulália, foi o primeiro presidente da nova agremiação, o Mano Elói, como era chamado, não poupou esforços para que o Império Serrano se impusesse, desde o primeiro momento, como algo novo e diferente.

Mas ninguém poderia prever naquele instante que a escola que nascia iria ser nove vezes campeã do carnaval carioca e assumir uma importância cultural bem maior do que simples resultados de desfiles.

O Império Serrano nasceu sob o signo da liberdade de expressão, de opinião. E esta luta continua até hoje. Todo mundo quer falar, todo mundo briga quando algum candidato a déspota tenta calar a nossa voz. A império-serranidade fala mais alto e ninguém abaixa a cabeça, não. Por isso, nunca tivemos um dono, ou patrono, fenômeno comum hoje em dia e que ajudou tantas co-irmãs a crescerem. Mas temos muitos donos: os sócios, os freqüentadores, os torcedores, os admiradores desta linda história, que a gente vai escrevendo a cada ano não sem dificuldades – a democracia tem seu preço – mas com muita paixão, que é coisa que não falta neste abençoado pedaço de chão entre Madureira e Vaz Lobo.

23 de fevereiro de 2010

Parabéns a TORCIDA JOVEM DO SANTOS

A torcida jovem do santos conseguiu o acesso para o Carnaval paulistano com muito suor e muita luta passar do grupo 1 para o grupo de acesso. Só nós sabemos o que nós passamos para conseguir isso 2012 é se Deus quiser no especial

20 de fevereiro de 2010

Raízes Da Mangueira


1 - Capital do samba (José Ramos)
Exaltação a Mangueira (Enéas Brites - Aloísio Augusto da Costa)
A Mangueira é muito grande (Ataliba)
Sempre Mangueira (Nelson Cavaquinho - Geraldo Queiroz)
Semente do samba (Hélio Cabral)
Boa noite (Padeirinho) canta Estação Primeira de Mangueira
2 - Rio antigo (Hélio Turco - Cícero dos Santos - Pelado da Mangueira) canta Jurandir da Mangueira
3 - Exaltação a Villa-Lobos (Jurandir da Mangueira - Cláudio) canta Jurandir da Mangueira
4 - Jequitibá do samba (José Ramos) canta Xangô da Mangueira
5 - Itapoan (Prego) canta Xangô da Mangueira
6 - Alegria (Cartola) canta Estação Primeira de Mangueira
7 - Mangueira (Xangô da Mangueira) canta Jurandir da Mangueira
8 - A Mangueira não morreu (Jorge Zagaia) canta Jorge Zagaia
9 - Casa Grande e Senzala (Zagaia - Comprido - Leléo) canta Jorge Zagaia
10 - Cântico à natureza (José Bispo - Nelson Matos - Agenor Lourenço) canta Sobrinho
11 - Estou vivendo na floresta (Babau - Chiquinho) canta Babaú da Mangueira
12 - Tenha pena de mim (ai meu Deus) (Cyro de Souza - Babaú) canta Babaú da Mangueira

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Cartola

Agenor de Oliveira, cantor compositor e poeta. Nasceu no dia 11 de outubro de 1908 e faleceu em 30 de novembro de 1980. Sambista de corpo e alma, escolheu o nome e as cores de sua escola de samba a ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA, a grande “verde e rosa” (que diga-se de passagem é minha escola do coração). Compôs mais de 500 músicas, com letras sempre carregadas de muita poesia. ” O Sol Nascerá”, uma de suas músicas, foi gravada mais de 600 vezes. Sofreu muito ao longo de sua vida, ficou doente e parou de trabalhar, então passou a vender sambas para ganhar dinheiro. Sua primeira música vendida foi “Quem infeliz sorte”, pelo valor de trezentos contos de réis em 1927. O apelido Cartola nasceu na é poca em que trapalhava em construções. Sendo muito vaidoso não gostava de sujar os cabelos de cimento e passou a usar um chapéu para se proteger e seus amigos criaram o apelido que para ele se tornou seu próprio nome. Cartola é mais uma prova que o povo brasileiro tem cultura sim. E que não é preciso ser burguês para se ter cultura. Mostrando toda a poesia que se esconde atrás das linhas da vida

Apesar do sucesso de seus sambas, Cartola morreu pobre, morando numa casa doada pela prefeitura do Rio de Janeiro, em 30 de novembro de 1980.

Alguns de seus sambas
  • As rosas não falam
  • alvorada
  • o mundo é um moinho
  • Peito vazio
  • tive sim
  • autonomia
  • disfarça e chora

Nelson Sargento


Nelson foi para mangueira ainda pequeno figura respeitada no morro e no samba. E SARGENTO porque? porque quando deu baixa no exercito acoplou o seu nome a patente de sargento. e em 1948 já fazia partes de compositores da mangueira foi levado pela boa lábia do compositor. Adoração pela mangueira fez com que ele utilizasse sua extraordinaria memoria para recuperar dezenas de sambas cujo influiu nas suas obras.

Alguns de seus sambas:
  • Agoniza mas não morre
  • berço do sama
  • vai dizer a ela
  • Nas asas da canção

19 de fevereiro de 2010

Batalhão De Sambistas

quem quiser ir deixe um recado que eu falo com o responsavel ;)

Cidade Mulher

Cidade, quem te fala é um sambista
Ante-projeto de artista
Teu grande admirador
Me confesso boquiaberto
De manhã quando desperto
Com tamanho esplendor
Quando o nosso infinito
Se apresenta tão bonito
Trajando azul anil
Baila o sol lá nas alturas
Dando maior formosura
À mais linda dama do Brasil

Como é linda suas matas
Seus riachos e cascatas
Deslumbrar-me é natural
Diante de tal beleza
Que lhe deu a natureza
Se há outra, não vi igual
Quando a tarde é cor de rosa
Ainda é mais formosa
Tem cenários sedutores
Te admiram os estrangeiros
Se orgulham os brasileiros
Teus poetas sonhadores

esse samba é perfeito olha a letra só o Paulo para fazer isso é um MESTRE mesmo

Monarco


Nascido no subúrbio carioca de Cavalcanti, Hildemar Diniz passou a infância entre Nova Iguaçu antes de ir para Oswaldo Cruz, subúrbio do Rio onde fica a Portela, aos dez anos de idade. Desde criança teve contato com os sambistas da escola, integrando blocos e compondo sambas ainda na infância. Em 1950 passou a ser integrante da ala dos compositores da Portela, e se apresenta atualmente com a Velha Guarda. Também é diretor de harmonia da escola. O primeiro disco solo - que o revelou também como intérprete - foi lançado em 1976, com músicas como "O Quitandeiro" (com Paulo da Portela), "Lenço" (com Francisco Santana) e outras. Outro disco, "Terreiro", foi lançado em 1980 e em 1995 gravou o CD "A Voz do Samba", lançado inicialmente no mercado japonês. Suas composições são gravadas constantemente por outros intérpretes de samba, como Beth Carvalho, Martinho da Vila, Paulinho da Viola e Roberto Ribeiro. Entre seus maiores sucessos estão "Vida de Rainha", "Passado de Glória" e "Coração em Desalinho", parceria com Ratinho gravada por Zeca Pagodinho.

Manacéa


Manacéa foi um grande compositor portelense, dos tempos do Paulo da Portela, autor de "Quantas lágrimas" e "Nascer e Florescer" entre outros clássicos do samba, mas infelizmente pouco conhecidos. Manacéa e seus irmãos Mijinha e Aniceto da Portela (não confundam com o do Império) integraram o conjunto original da Velha Guarda da Portela quando lançaram o disco Portela: Passado de Glória em 1970, reunidos pelo Paulinho da Viola.


grande mestre da portela alvarenga q se incorporou logo após sua fundação,Ernani Alvarenga é uma importante figura para a história da portela.Autor do primeiro grande sucesso que a "Vai Como Pode"apresentou em desfile, é sempre reverenciado como um de nossos principais baluartes
Nascido em 1914,o paulistano Ernani Alvarenga é mais um nome de destaque no"Celeiro de bambas" portelense.Ernani Alvarenga é natural da Barra Funda, bairro com grande tradição sambística na capital paulista. Chegou ao Rio com 4 anos de idade, e em Oswaldo Cruz foi morar na antiga rua "B",hoje Rua Ernesto Lobão,q fica próximo à estrada do Portela.
Em Oswaldo Cruz,o jovem entra em contato com as manifestações rurais e urbanas que fervilhavam no grande caldeirão cultural que era aquela localidade.Alvarenga,como poucos,absorve todos os signos e códigos que ali se condensavam, valores culturais que se manifestariam durante toda a vida do artista.saiba mais no tópico abaixo(saiba mais sobre alvarenga)

Alvaiade

Oswaldo Silva, o nosso Mestre Alvaiade! Nasceu no dia 21 de dezembro de 1913, na Estrada do Portela, em Oswaldo Cruz. Compositor de belos sambas como "O mundo é assim", "Banco de réu", entre outros.

Alcides 'Malandro Histórico'


Alcides Dias Lopes, o 'Malandro histórico da Portela'. Nasceu em 17-12-1909 e morreu em 09-11-1987 no Rio de Janeiro. Entre suas obras, destacam-se "Abra as vistas, rapaz", "Já sei de tudo, mulher" e "Pelo amor de Deus, mulher". Em parceria com o amigo Monarco, deixou poesias musicadas como "Carinho", "Você pensa que eu agora me apaixonei", "Se conforme com o desprezo" e "Se eu soubesse vem depois". E com Jair do Cavaquinho compôs "Vem, oh linda!". E talvez a mais conhecida seja a auto-biográfica "Vivo isolado no mundo

Alberto Lonato

Alberto Lonato da Silva nasceu em 8 de Novembro de 1909, em Quintino Bocaiúva. Teve seus primeiros contatos com o Samba aos sete anos de idade. Alberto trabalhou como maleiro, maçaroqueiro e lustrador, profissão que também era exercida por Paulo da Portela. Começou a integrar a Portela no final da década de 30, antes tinha participado da Mangueira e da Unidos de Rocha Miranda. Em 1992 sofreu um derrame e faleceu em 18 de Janeiro de 1999. Compositor de belos sambas, como "Lealdade", "Sofrimento de quem ama", entre outros...

Paulo Da Portela


Paulo Benjamim De Oliveira

Grande Paulo nosso poeta e professor. foi um diplomata, um líder que conseguiu dar cidadania ao samba, trazendo-o do morro para o mundo. Na minha opinião, Paulo Benjamim de Oliveira foi também um de nossos mais legitimos líderes populares, pois conseguiu elevar a manifestaçao cultural de seu povo não apenas à legalidade, mas a condição de máxima expressão da cultura popular de uma nação, atraindo sempre o respeito de todos, que pode ser medido, por exemplo, pela incrivel presença de mais de 15000 pessoas no seu enterro no Rio de Janeiro de 1948, no qual o carinho que a cidade lhe nutria era muito maior que o alcance dos meios de comunicaçao

Alguns de Seus Sambas :
O Meu nome Caiu no esquecimento
Cidade mulher
Linda Borboleta
Linda guanabara
Teste ao samba
quem espera sempre alcança
Conselho

Resumo

Bom sou novo aqui no blog mas fiz para os VERDADEIROS sambistas e hoje o Samba de raiz esquecido hoje você pergunta para algum jovem se ele conhece: Cartola,Monarco e etc eles não conhecem eles dão mais importância para a cultura de outro país e esquecem da nossa isso é vergonhoso. Para mim nas escolas eles devem ter aula de:Bossa nova.mpb, samba e etc.